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"Ela escrevia muito bem sobre o amor, mas só na escrita que sabia lidar com isso." Mark Hr.

domingo, 11 de novembro de 2012

A magia de ver de olhos abertos e fechados.

Fotografias são lembranças, do que a gente já viveu.
Sonhos são previsões, do que ainda não aconteceu,
do que podia acontecer
e do que nunca vai.
Só temos que encontrar o sensor que distingue cada função.

Em qual deles é preferível se apegar?
Qual é mais confiável pra se segurar?

A nostalgia infinda das lembranças é uma coisa agradável 70% das vezes
nas demais, só se sobrepõe sentimentos que apertam o coração, desses que nem sempre são bons de lidar.

Já a projeção que nossa mente faz do que nosso coração quer (ou tem medo)
é algo que faz a gente se animar e pensar:
Será que um dia eu vou estar lá?

Ou então:
Eu não quero viver essa história não!

É descontrolado, mas se a gente fizer as escolhas certas,
pode saber o significado daquela tão agradável frase "viver um sonho"

A gente só precisa decidir em qual se permitir...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

rainy day

                              Quando chove de fora a gente usa guarda-chuva,
                                           e quando chove por dentro?

domingo, 4 de novembro de 2012

Confusão de viagem

Eu pensei em como vai ser, em como seria, em como não será,
pensei nas coisas que virão, servirão de deleite e me levarão até lá.
O lugar.
Onde, no meu pensamento, tudo era tão lindo,
eu estava sentada ao vento e você me olhando e sorrindo.

Daí eu abri os olhos.

E decidi que eu quero que chegue tão rápido quanto um trovão
estrondando com luz no céu e dissipando a escuridão.

Bem,

num ponto eu garanto que as coisas vão ser como pensei,
mas as circunstâncias vão se encarregar das coisas que eu ainda não sei.
Ou, Deus.
E, se pelo vento voando a gente se esbarrar,
vai ser a parte incrível do caminho que eu vou querer eternizar.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Falei do mundo

A gente não sabe expressar, escolhe as palavras e diz, sente no fundo da alma, depois diz "o que foi que eu fiz?"

É meio que uma roleta russa, onde algo pode te levar tanto ao céu, quanto ao inferno.
Ou verdade ou consequência, onde você acaba comendo terra, ou beijando a garota mais bonita da roda.
É tudo uma questão de perspectiva.
É tudo uma questão de saber se entregar pra poder ganhar redução de pena.
Não é uma coisa tão ruim, afinal.
Quem recebe a mensagem corre o risco de compartilhar esse sinal.

Eu sei que depois de entregues, as palavras tem que descansar,
assim como o mundo de onde saíram.
E ninguém alheio à esse sistema, precisa saber o que foi que sentiram.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pior que...

Um chuveiro gelado,
banho de mangueira sem querer,
uma frase,
um rio profundo,
qualquer coisa estonteante assim.

Depende da situação pra gente achar o que é pior,
se é pior externa, ou internamente.
Se é pior sentir os músculos tesos, o corpo definhando,
ou a lucidez se esvaindo conforme as palavras ecoam no vácuo.
Como se proteger?
Dá pra se esconder?
Fugir?
Reprimir?
Fingir?

Tapar os ouvidos...
depois eu termino isso.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Esvazie

Pra esvaziar a mente,
basta um sopro
basta um estouro
basta um beijo

basta querer que vire do avesso,
e eu fique alheia,
mas ao mesmo tempo desprotegida.
A porta se abriu;
a janela também.

e se chover? corre pra fechar
quem tá na chuva é pra se molhar
só limpe os pés antes de entrar

porque apesar de eu estar tonta e molhada
a mente não é coisa que deve ficar assim tão bagunçada.

domingo, 21 de outubro de 2012

Lembrei e acordei


Você se pega lembrando da infância, se pega lembrando de quando, conforme você ia acordando, as coisas iam ficando mais complicadas de se fazer, entender, aceitar, fase nova, chefão novo, até hoje, até sempre. Se pega lembrando das pisadas na bola, das caras quebradas que teve que ter pra entender o certo que hoje faz parte de você, e isso muitas vezes é um problema, ou não devia ser?
Lembrar...
Lembrar dos maus momentos como aprendizado, ou lembrar como se fosse um instrumento medieval de tortura, onde a cada movimento de escape seu, uma lâmina de ferro perfura seu corpo, ou até pior, seu coração.
A maioria das pessoas costuma ser assim, e se olhasse essa lista há um tempo atrás, a primeira posição caberia à mim.

Aprendi que existem as lembranças que precisam ser violadas, as que precisam ser descartadas, reinventadas.
Aprendi que a melhor forma de aprender é com as lembranças dos outros.
Aprendi que o que a gente lembra mesmo é da sensação, não da situação, e se foi uma coisa ruim, depreciativa, ou até superficialmente boa, por não ter sido verdadeira e não ter perdurado, a lição é a única coisa restante disso, porque foi a única coisa aproveitável de tudo.

O que faz a gente mudar de pensamento, de concepção? Palavras alheias, palavras do alto, ou palavras do coração?
Epa, isso aqui não é pra rimar...
Acho que engloba tudo isso, eu mesmo precisei parar de pensar que lembranças, apesar de serem apenas lembranças, são lembranças, porque mesmo sendo assim, não é mais. Cada um tem um saco infinito delas, misturadas, separadas, acho que não tem como divergir de boas e más, porque você tem a opção hoje de não sentir mais, só quando quiser, é como reviver as situações sem sentir o peso nas costas, e notar os erros pra corrigir.

É que nem buscar inspiração pra escrever, ler, reler, ouvir, ouvir de novo, e escrever uma coisa tão boa que faz com que você veja que suas memórias são um dos melhores dons que existem em você.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Poema dessincronizado dos 3 minutos

Eu estava aqui pensando,
como o mundo é insano
passa o dia, passa o ano,
a gente fica só sonhando.

Não consigo mais parar,
eu estou a preparar,
o dia de misturar,
o êxtase de transformar,
-
essa nossa emoção,
para um plano de fusão,
a gente corre na contra-mão
e se estagna no coração.

Só eu e você,
o amor fica â mercê,
sem ter onde se esconder
sem ter porque nem merecer.

O poema vai chegando ao fim,
Mas o fim nem sempre é ruim,
Eu pra você, e você pra mim,
não existe verso no mundo,
que termine tão bem assim.

Entendeu?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Eu assim sem nem entender

O eu enjaulado foi eu naquele tempo, o eu que era, mas ainda é, só que não consegue ser.
O eu que eu sou hoje, além dele, é um eu que eu aprendi a ter.


Mas e a gente, é o que pensa, ou é o que faz?
Os pensamentos levam às ações? Ou a gente é o que escolhe, quando deixa eles pra trás?
Complicado de vincular esse negócio de corpo, alma e coração. É uma coisa que engloba sisma, vontade, afeto e contradição.
Mesmo que seja ruim, para alguém ou para mim, acaba sendo bom em algum lugar do espaço,
acaba sendo eu, independente de quando é o que eu penso ou o que eu faço.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

whata mess

É que às vezes a gente é cego, às vezes não, outras só não queremos ver o que realmente está visível, só o que nos apraz. Ver é uma coisa complicada.

Na maioria das vezes a gente quer mesmo é provar, tem coisas que a gente acha que é ruim, mas não é (pode até fazer mal depois, mas que é bom é), outras parecem boas e são ruins. Gosto é uma coisa individual, tem gente que não sabe o que quer provar, e pede o que o outro pede, outras vivem a vida inteira no mesmo prato, e gostam disso. Provar também é uma coisa complicada.

Sentir, cheiro ou toque, talvez seja o que mais se aprofunda no psíquico sensitivo de toda gente, o cheiro de um perfume rebuliçando os feromônios e um toque terno no queixo podem aflorar de pensamentos mais sutis e abusivos à desesperadoras ressacas morais no outro dia. Sentir provavelmente é a coisa mais complicada e difícil de controlar.

Todos os sentidos unidos contra um corpo, ou a favor, depende do ponto de vista.
O descontrole de aguçar cada um na hora errada pro ângulo errado faz a gente experimentar sensações muito boas, ou muito ruins, e isso é uma coisa que só dá pra prever quem domina muito bem a técnica, ou quem já se ferrou muito com ela.
É cômico uma coisa tão constante sendo como um exame chunnin perpétuo pra particularidade e promoção mental de cada um.

Só é doido, só.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ar de mudança

Se a gente tenta ser melhor, a plenitude da alma começa a ser maior, o caminho fica menor, e qualquer pessoa fica menos pior...

Quando ninguém mais se preocupa em se preocupar, a cumplicidade e as mãos a gente pega no ar, na escuridão fica mais fácil de andar, sendo que o coração da gente é que começa a clarear.

Se a gente se concentra em sorrir, o cheiro das flores dá pra começar a sentir, as folhas secas começam a cair, e um rio no espírito começa logo a fluir...


O mundo não espera a gente raciocinar, o negócio é abrir os braços e escolher onde se lançar, no ar, no mar, no sistema solar... o receio fica bem atrás depois que a gente consegue entender o silêncio de um simples olhar. E pelo amor de Deus, chega desse falar falar.

domingo, 30 de setembro de 2012

Amor dalém do céu


Eu olho pro seu e vejo outro mundo, meu mundo. Esqueço o dia, ou que é noite, foco no que eu não consigo ver, atrás da lua, das constelações... e penso o que pode ser tão infinito quanto o infinito. A "vida"? a ''morte''? já que são as únicas certezas generalizadas pelos seres humanos; penso o quão realizada eu sou por saber além, por saber que por mais vil que seja meu interior (e exterior), há uma coisa sem fim que me eternizará só pra me aprazer disso, só pra saber que há um ser que consegue ir além do que meus olhos, mesmo os da imaginação, podem ver. Esse amor que vai além do que qualquer viagem minha pelo espaço, e é mais agradável que qualquer parada na lua pra comer queijo... amor do Pai.


Voltando ao pensamento... As estrelas sempre serão os melhores calmantes em noites conturbadas.
E os melhores enfeites nas que são aproveitadas.

terça-feira, 24 de julho de 2012

tight and lovely


It was a beautiful day,

not because it was brighter or cold, but cause days brings the expectation to be later with him and not only with his soul,

whose expectation make me smile, even if he does not see. What I know is that the reward always will be stagnating the time with him.
Sometimes mattress is so imperfect, - How do I grab your neck and chest? We should change it into a big one (if you know what I mean) and we have a new and also a perfect love nest.

So we can lay down in that bed, and I fall sleep embraced by you, sleepyhead.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Escrever no papel.

Todo mundo diz que os melhores textos são criados quando a gente se sente completamente feliz, ou extremamente tristes, e disso não há dúvidas. A única dúvida pendente e aterrorizante, no caso, é qual sentimento está sendo expresso aqui, porque seja lá qual for, está se fantasiando muito bem.




Agregar as palavras certas, pra expressar as sensações certas, pra pessoas certas entenderem é uma coisa complicada, é uma questão de intimidade com quem escreve e entende, ou, no mínimo, com as palavras. Ninguém é 100% certo o tempo todo, todo mundo tem suas vertigens, seus desejos e tentações obscuras, mas poucas são as pessoas que distinguem a hora e a maneira certa de se entregar à isso. Poucas.

O amor não é diferente. O amor é supremo. O amor é a tampa da panela que tá chiando com a pressão do fogo.

ELE TEM QUE SER...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mudança de conceitos


Mudança é uma caracterização do amor?


Quando eu amo uma pessoa, eu quero que ela seja perfeita (contando com o fato de que os defeitos pra uns, são virtudes pra outros), só que, pelo simples fato de ela ser denominada "pessoa", ela teria que mudar Deus, o mundo e mais um pouco pra isso acontecer... mas a questão é: e se ela não quiser mudar? ou melhor, e se ela não precisar mudar, e tudo não passar de capricho meu?

O amor transforma, comprovadamente, mas acho que o que circunda essa composição é a aceitação. Adequação pra ser mais específica... digamos que adequação seja uma obrigação, e as mudanças opcionais. Porque quem ama, quer estar junto a qualquer custo, mas mudar uma pessoa é algo meio (completamente) egoísta de se fazer, é algo pra mim, não pra nós. Então aceitar e me adaptar é a melhor definição de amar, que eu pude encontrar...


e que as mudanças venham pela reciprocidade do amor!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Eu já vi de tudo, vi a escuridão, a luminosidade de uma pequena faísca; eu vi o que escolhi ver, vi o que precisava, e isso basta. Querer mais seria avidez."
(Dançando no Escuro)

domingo, 8 de janeiro de 2012

10 minutos

Acho que a saudade só é uma coisa saudável quando é assim, tangível. Não pela dor no peito, mas a salubridade que se resume no sorriso bobo que aparece quando você pensa em alguém que você goste. É até uma boa forma de se dar um superficial veredicto de amor verdadeiro, em alguns casos.
A saudade em que não se tem o alvo/foco/motivo ao lado, mas que o coração diz "Ei, fulano tá aqui sim! E você sente isso!";
Saudade boba que aparece depois de você ter passado um fim de semana inteiro com a pessoa, e ela ter ido embora à 10 minutos, mas mesmo assim você conta os segundos restantes pra ver ela na noite seguinte.
(Mas é uma ansiedade indescritível e talvez inexistente, porque a gente fica num nível de complemento tão forte, numa ligação que supera de cômodos à oceanos de distância, se for preciso, sem se romper.)

Agora fala, amor. Pra que essa plenitude tão linda? Tão inabalável?
Às vezes sentimentos contrários sentem inveja e se levantam contra você, mas você permanece inerte; enfia suas raízes na terra e não se solta mais, se fortifica. Isso é cultivar amor, isso é crescer em amor...