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"Ela escrevia muito bem sobre o amor, mas só na escrita que sabia lidar com isso." Mark Hr.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia dos namorados realista e auto-suficiente, com conclusão indireta que eu espero poder contar um dia.

Namorar virou comparativo à álbum de coleção; os passos pra um relacionamento feliz são vendidos em livrarias; a essência da paixão pode ser comprada em diversas fragnâncias nas prateleiras dos shoppings....

Mas se isso é a base do amor hoje, aonde ficou aquela plenitude que se sente ao querer bem, ao cuidado que se tem? deve estar em algum lugar sufocada pelo apresso que as pessoas remetem ao padrão de relacionamento perfeito dessa sociedade que PRECISA de uma bela aparência. (Imprescindívelmente com status 'namorando' nas redes sociais, e uma aliança à se ver à quilômetros de distância, porque senão...)


Eu preciso confessar que sou uma despreparada.
Acho que o amor é uma coisa de entrega, de caminhar junto, e se eu não sei nem o que fazer da minha vida, como dedicá-la à felicidade de outro alguém?
Ficar por impulso, pra esquecer ou atingir outra pessoa, são ações que todo mundo já vivenciou (como ator ou telespectador), e que só nos mostram como nosso coração ainda é bebê e não consegue cuidar de qualquer outra coisa que comece a crescer dentro dele (tipo o amor)

Era pra ser meio conscientizador esse post, talvez extirpar a banalização do termo 'relacionamento' na face da Terra, mas talvez eu só esteja sonhando alto demais...

Bom, feliz dia dos namorados, namorados.

E que o meu amor saiba que eu vou cuidar dele até ele estar pronto pra cuidar de mim (em todas as possíveis interpretações que isso possa suscitar)

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