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"Ela escrevia muito bem sobre o amor, mas só na escrita que sabia lidar com isso." Mark Hr.

domingo, 8 de janeiro de 2012

10 minutos

Acho que a saudade só é uma coisa saudável quando é assim, tangível. Não pela dor no peito, mas a salubridade que se resume no sorriso bobo que aparece quando você pensa em alguém que você goste. É até uma boa forma de se dar um superficial veredicto de amor verdadeiro, em alguns casos.
A saudade em que não se tem o alvo/foco/motivo ao lado, mas que o coração diz "Ei, fulano tá aqui sim! E você sente isso!";
Saudade boba que aparece depois de você ter passado um fim de semana inteiro com a pessoa, e ela ter ido embora à 10 minutos, mas mesmo assim você conta os segundos restantes pra ver ela na noite seguinte.
(Mas é uma ansiedade indescritível e talvez inexistente, porque a gente fica num nível de complemento tão forte, numa ligação que supera de cômodos à oceanos de distância, se for preciso, sem se romper.)

Agora fala, amor. Pra que essa plenitude tão linda? Tão inabalável?
Às vezes sentimentos contrários sentem inveja e se levantam contra você, mas você permanece inerte; enfia suas raízes na terra e não se solta mais, se fortifica. Isso é cultivar amor, isso é crescer em amor...

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