Percebi que não sirvo mais nem pra amar.
Mas construo com lágrimas o meu próprio mar.
Eu respiro na borda pra de novo afundar.
Até findar a obra e por lá já ficar.
Se Deus retornasse e me ensinasse a boiar.
Talvez não naufragasse e voltaria a amar.
Mesmo depois de afogar...
No meu próprio mar.